Hoje, em Porto Alegre, houve o lançamento do #FIMLivre - Festival Internacional de Música Livre . O evento ocorrerá no final de janeiro de 2012, paralelo ao Fórum Social Mundial (FSM), que acontecerá parcialmente em Porto Alegre, divulgando a música livre e a arte independente.
O movimento pela Música Livre, mais conhecido como MPB, ou Música Para Baixar , é uma referência à criação e divulgação gratuita de obras, pela internet, por artistas contemporâneos, com artistas e bandas conceituadas como O Teatro Mágico , Móveis Coloniais de Acajú, Ellen Oleria, Leoni, dentre outros.
Segundo Jéferson Assunção, secretário adjunto da Cultura “hoje temos três formas para o autor intelectual ser remunerado pelo seu trabalho. Primeiro o copyright restritivo, que participa da indústria cultural; o segundo é a subvenção pública, por meio das leis de incentivo e o terceiro é o efeito de ser conhecido. Esta última resulta do trabalho realizado por um grande número de jovens, disponibilizando obras gratuitamente na internet e abrindo, assim, novos espaços de visibilidade”
Assim, “o MPB nasce da necessidade de envolver economicamente mais grupos culturais desse país, não com a lógica do mercado excludente, mas com uma nova relação capital e trabalho apontando para os conceitos e práticas da economia solidária. Atualmente há uma grande demanda de diferentes agentes culturais no sentido da geração de renda à partir daquilo que criam. Necessidade, também, de rever a prática do jabá nos veículos de comunicação, que corrompe e impede as manifestações culturais em nosso pais.”
O movimento também levanta a bandeira pelo debate dos direitos autorais, questionando as entidades representativas dos diversos agentes culturais e sua relação com as novas tecnologias, como o ECAD, fonte de tantas críticas.
Vale a pena conhecer essa luta e batalhar junto !!!
Maiores informações:
E os compositores vão viver de que?
ResponderExcluirse pagarem para baixar músicas eu posto na web, se não .... vcs falam isso porque existe uma enorme quantidade de musicas colocadas na net por quem não precisa viver do seu trabalho , mas eu acho que ser compositor é a profissão que eu escolhi para viver , me paguem como pagam aos outros profissionais, caridade com o chapéu alheio só é bom para quem não valoriza nossas músicas .
Mas allá de lo dicho por Geraldo, que tiene una parte de razón, poder tener acceso a la música libremente (o a un bajo precio) es llevar la cultura a todo el pueblo, un forma igualitaria de acceder a ella.
ResponderExcluirOlá! Meu nome é Nehrd
ResponderExcluir(http://plus.google.com/u/0/112733341261474037430/about), sou compositor de samba. Não creio que se deva pensar em ganhar dinheiro através da venda da musica especificamente, pode ser válido pensar mais amplamente, no sentido de que a musica e o artista geram publicidade, interação e participação, movimentação cultural. Estamos vivendo uma era como nunca vista antes, repleta de novas possibilidades para os artistas independentes veicularem seus trabalhos. Mas é preciso entender bem o conceito de compartilhamento contrapondo-se à competição e também as interações e conceitos relacionados às mídias sociais.
É dando que se recebe! Estamos aí! Grande abç!